domingo, 23 de maio de 2010

Dia da campanha de adopção

Sexta-feira, dia 21 de Maio, decorreu finalmente a nossa campanha de adopção. Do Pinhal Novo trouxemos duas cadelas relativamente novas, a Mitzy, com um ano e a Zezinha, com 4 meses.
A sua presença motivou a vinda de bastante gente à nossa banca e dos formulários de adopção que levámos, quase todos foram requeridos.
Ainda é muito cedo para sabermos se algum dos animais da senhora Maria José irá ser adoptado mas acreditamos que tal é mais do que possível pela reacção que tivemos das pessoas.
Vamos esperar então, para ver se realmente conseguimos arranjar um lar a algum dos muitos cães que conhecemos através deste projecto.
A situação é urgente, cinco cães de raça dalmata arraçado de usky, de quatro meses, mais a sua mãe, uma usky, encontram-se em risco de serem abatidos nos próximos dias caso não sejam encontrados donos. Encontram-se todos num canil em Lisboa e se forem necessárias mais informações basta comentarem aqui no blog. Ajudem-nos a salvá-los.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Testes de medicamentos em animais têm os dias contados

Experiências. Todos os anos são usados nos laboratórios europeus 12 milhões de animais. Para reduzir estes testes, uma equipa de investigadores portugueses está, neste momento, a desenvolver um método que permite compreender o efeito dos fármacos no fígado através de ensaios 'in vitro'

Grande aposta é o recurso à cultura de células estaminais humanas

Desenvolver modelos alternativos à utilização de animais, capazes de fornecer resultados fiáveis, através da cultura de células é o objectivo de um estudo que reúne investigadores portugueses e outros parceiros europeus. "Os fármacos antes de chegarem ao mercado passam por uma série de ensaios. Parte desses ensaios são feitos em animais", explica Paula Alves, directora do Laboratório de Tecnologia de Células Animais (LTCA), do Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica (IBET) e do Instituto de Tecnologia Química e Biológica (ITQB), da Universidade Nova de Lisboa. "O que pretendemos com este estudo é fazer a substituição dos animais", refere.

A metodologia recorre à cultura de hepatócitos, as células que constituem o fígado, dotando-os das funções necessárias para mimetizar mais fidedignamente a acção de fármacos neste órgão, de modo a perceber de que forma actuam sobre o organismo, fornecendo dados importantes para o desenvolvimento e produção de novos medicamentos. Neste momento, as experiências são feitas recorrendo a hepatócitos de rato, mas a grande aposta destes investigadores é o recurso à cultura de células estaminais humanas (que aguarda regulamentação em Portugal).

No caso da metodologia que permite a substituição de animais - o Vitrocellomics -, o grupo de investigadores pretende, de acordo com Paula Alves, "oferecer à comunidade um teste que seja fiável para fazer a avaliação dos novos fármacos".

O projecto desenvolvido por Paula Alves, em Portugal, iniciará o procedimento de validação em Setembro. O estudo teve início em Janeiro de 2006 e deverá prolongar-se até 2009. Para a sua concretização, o financiamento comunitário foi fundamental, refere a investigadora. "No caso do IBET, a participação não teria sido possível sem o financiamento europeu", orçado em 500 mil euros. Integrado no 6º Programa-Quadro da Comissão Europeia (CE), teve um custo total de 3,7milhões de euros, três mil dos quais financiados pela CE e distribuídos pelos vários parceiros. "Estes estudos são muito dispendiosos, não seria possível fazê-los sem subsídios", acrescenta Paula Alves.

A nível nacional, os incentivos financeiros à pesquisa de métodos alternativos à experimentação animal são escassos, o que dificulta um maior envolvimento de cientistas portugueses. No entanto, a directora do LTCA garante que "quem faz investigação são pessoas altamente motivadas". Apesar dos obstáculos, verifica-se um crescente interesse da comunidade científica, a nível global, por estas abordagens, pelo que, em 2009, especialistas de todo o mundo nesta matéria reunir-se-ão numa conferência internacional, em Roma.

Lusófona

No passado dia 3 de Maio, a professora Fátima Cruz organizou uma espécie de "visita de estudo" à Universidade Lusófona, que tinha como objectivo ajudar alguns alunos que queriam ir para veterinária. Eu era um desses alunos e tive a oportunidade de ver com os meus próprios olhos as suas instalações.
Neste momento, o grande objectivo desta universidade é a finalização da construção de um hospital veterinário. Tem bastante espaço e óptimas condições, permitindo igualmente serem os alunos (maioritariamente do 5º ano) a darem a maioria das consultas, sendo auxiliados pelos respectivos professores, obviamente.
Esta iniciativa vai permitir uma melhor aprendizagem e melhores condições para os animais serem atendidos.
A única coisa que me desagradou, foi o facto de saber que muitas vezes é necessário sacrificar algumas vidas para que se possam estudar os seus corpos.Há quem o aceite sem problemas, mas a mim fez-me bastante impressão.
Foi uma visita que gostei bastante e que me mostrou que alguns sítios têm realmente condições para formar veterinários.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Testes Laboratoriais em Animais

Hoje em dia, com o avanço da tecnologia é-nos possível aceder a qualquer tipo de produtos quase todos os dias, mas pouco se sabe onde e como são testados antes de saírem para o mercado.
Potencialmente, muitos produtos cosméticos, produtos de limpeza e de higiene pessoal foram testados em animais em várias fases do seu desenvolvimento.
Antes de saírem para o mercado, esses produtos passam por um longo e complexo processo de experiência que deixam milhões de animais mutilados, queimados, envenenados e expostos à acção de gases.
Os fabricantes alegam que os testes garantem a segurança dos produtos utilizados em circunstâncias normais ou em caso de acidente, como a ingestão dos mesmos, sendo, no entanto, o verdadeiro interesse, limitar a responsabilidade da companhia perante um possível caso de acção judicial movida por um consumidor.
O primeiro passo contra a utilizacão de animais neste tipo de exames foi dado pela Inglaterra, em 1998, que decretou a proibição de testes em animais no processo de fabricação de cosméticos.

sábado, 1 de maio de 2010

Casacos de Pele...

Esta mensagem é de facto chocante.
Já alguma vez ouviram falar de casacos de pele? Bom... obviamente que já.
Mas o que me interroga é: Será que as pessoas pensam no que realmente estão a comprar ? Será que pensam realmente em como é que os casacos de pele são feitos? Será que pensam no crime que estão a cometer, a incitar?

Pelos vistos a resposta é não...

Aviso já, mais uma vez, que este vídeo é bastante chocante...
Mas é a única maneira que encontro para chamar a atenção de toda a gente, visto que são poucos os que, infelizmente, se preocupam verdadeiramente com este grande problema.

Para todos aqueles que gostam de "vestir a pele dos outros", aqui vai!


quinta-feira, 29 de abril de 2010

Buddy salva dono

Certamente ja ouviram dizer que o o cão é o melhor amigo do homem e, pelos vistos, é mesmo verdade...
Nos EUA um pastor Alemão salvou o seu dono de uma morte quase certa. A casa onde o seu dono se encontrava estava em chamas e o pequeno buddy, num acto de desespero e cumplicidade para com o seu dono, foi procurar ajuda, tendo levado a polícia e os bombeiros ao local.
Deixamos aqui o video.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Campanha de adopção

O nosso grupo tem andado ocupado com todos os requerimentos para a campanha de adopção a realizar, em princípio, no dia 21 de Maio nas Oficinas de S.José.
Desde formulários para adopção até ao espaço necessário para os animais poderem estar sem sofrer com o calor e a quantidade de pessoas presentes.
Gostaríamos de saber se alguém tem alguma sugestão que nos possa dar, de modo a auxiliar-nos nesta árdua tarefa de dar um merecido lar a estes animais que já sofreram maus tratos.

sábado, 17 de abril de 2010

Uma história incrível

Além de termos feito voluntariado no "Hotel para cães", também recolhemos histórias sobre a proveniência de mais de metade daqueles animais.
Partilharemos aqui a que mais nos marcou porque não podíamos acreditar que algum ser humano fosse capaz de tal atrocidade.

Brutus, Dário, Ulisses, Fifi, Boris, Tony, Duque, Pascoal, Melita, Rex e Collant.
Ao todo, eram 18 animais usados para treinar cães de luta, de entre os quais estão os 11 mencionados acima. Estavam fechados numa casa na Quinta do Conde. Quando a dona destes animais recebeu uma ordem de despejo trancou-os. Aí estiveram, sem água nem comida, durante cerca de 6 semanas. Dos 18 animais, apenas 11 sobreviveram a este crime. O cheiro dos cães em putrefacção foi o que chamou a atenção da dona do "Hotel para cães". A senhora sentiu que devia agir. As janelas estavam todas bloqueadas com tábuas de madeira. Tentou uma entrada pelo quintal da casa. Abriu a porta com o auxílio de um pé-de-cabra. O que viu deu-lhe a volta ao estômago. dentro da casa, 7 animais estavam mortos. Os restantes já não se mexiam dado o seu estado de fragilidade. Depois de se recompor daquele horrível quadro pôs mãos à obra e levou água e grandes quantidades de ração aos animais. Graças a este pequeno gesto, os cães recuperaram da sua fraqueza num ápice. Em pouco tempo, a dona do hotel tinha mudado todos os 11 sobreviventes para sua casa, onde estão já há 2 anos.

Também nós não acreditávamos nesta história e ainda hoje nos interrogamos, como é que é possível?

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Panda gigante em vias de extinção

O Panda gigante é um animal carnívoro, cujo o nome científico é Ailuropoda melanoleuca. Podemos encontrá-lo no sul da china, maioritariamente, em florestas de bambu. Alimentam-se quase exclusivamente de folhas tenras e brotos de bambu e podem atingir um comprimento de 1,5m e pesar até 160kg.
O acasalamento ocorre na primavera e no inverno nascem, em média duas crias.

Hoje em dia existem apenas 1000 desses animais no mundo, vivendo em reservas florestais ou cativeiros. A devastação das florestas asiáticas, a lenta reprodução do bambu (base alimentar), o excesso de burocracia, ineficiência e a caça voraz colocaram o panda sob sério risco de extinção, dificultando ainda mais a preservação da espécie e sua capacidade de procriar.

Vivem sozinhos, abrigados em ocos de árvores ou fendas de rochas. O panda tornou-se o símbolo das espécies ameaçadas e o emblema da Fundação Mundial de Vida Selvagem.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

A história do pequeno "Peanuts"

Na passada quinta-feira, dia 1 de Abril, numa viagem de lazer a cascais, deparei-me, subitamente, à porta de um prédio, com uma senhora cujos braços envolviam um pequeno cão, com um mês e meio, de raça desconhecida. Impulsivamente, fui ter com a senhora para poder vê-lo melhor e até brincar um pouco com ele. A senhora, ao reparar no meu interesse, referiu logo o facto de o cão estar para adopção, uma vez que tinha sido abandonado à porta de um prédio poucos dias atrás.

Perante toda esta situação e, ainda por cima, perante o nosso tema, não resisti e resolvi levar comigo o cão, ao qual chamei "Peanuts".


Não podia ficar com o cão em casa...


De modo algo furtuito em apenas 3 dias apareceram-me 3 possíveis donos.

O "Peanuts" acabou por ser adoptado por um senhor chamado Diogo que se afeiçoou assim que o viu.


Este domingo, em princípio, faremos uma pequena visita de modo a averiguar a adaptação do pequeno "Peanuts" ao novo dono.


O nosso projecto, enquanto grupo, deu mais um passo em frente nesta nossa tentativa de mudar alguma coisa...





domingo, 4 de abril de 2010

Vista ao "Hotel para cães"

Na passada quinta-feira fomos ao pinhal novo visitar a nova instituição com que vamos trabalhar.

A dona Maria José acolheu-nos no seu estabelecimento e atendeu a todos os nossos pedidos sempre com um sorriso na cara. Graças a ela pudemos fazer um registo das histórias de vida de mais de 40 cães. Além disso ajudámos a senhora e o seu filho Carlos nas tarefas diárias do hotel.

É unânime no grupo que foi uma tarde inesquecível.

Aqui fica um pequeno vídeo da nossa "aventura" no hotel.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Visita a um hotel para cães


No passado sábado, dia 13, fui visitar um hotel para cães e gatos, situado no Pinhal Novo, onde fui muito bem recebido pela responsável e dona do local, a senhora Maria José.

Esta espécie de hotel alberga cerca de 70 cães e 20 a 30 gatos, a maioria com óptimo aspecto e com ar feliz, como se mais nada esperasse desta vida.

Ao ver aquilo, ofereci-me de imediato para ajudar no que pudesse, falando igualmente da campanha de adopção que o nosso grupo está a promover.Que gozo me daria se conseguisee arranjar um lar para qualquer um dos animais que lá vi.

Como tal espero voltar lá bastantes mais vezes e levar os elementos restantes do meu grupo, para que possa disfrutar dos mesmos momentos que eu passei.

ÁGUIA-REAL

Nome popular: Águia-real
Nome Científico: Aquila chrysaetos

Distribuição geográfica:

A ÁGUIA - REAL ocupa grande parte do Hemisfério Norte com forte incidêcia na Europa.
Actualmente estima-se que hajam cerca de 7000 cais nidificantes, devendo estar a aumentar ligeiramente.
Em Portugal, esta espécie encontra-se ditribuída por quase todo o território sendo o nordeste transmontano a região indicada para a prática da reprodução ( Serras da Peneda e Gerês).

Habitat natural:

Espécie que nidifica, essencialmente em habitats rupícolas (rochosos), podendo, tambem nidificar em árvores. Na Península Ibérica aproximadamente 90% dos casais constroem os seus ninhos em meios rupícolas.
É uma espécie com grande facilidade para a reprodução, no que á altitude diz respeito. Pode nidificar desde o nível do mar até altitudes superiores aos 2000 metros, contudo em Portugal prefere claramente as áreas montanhosas e com menor pressão humana.

Hábitos alimentares:

Alimenta-se de mamíferos, aves e répteis de tamanho médio, podendo recorrer de igual modo a animais mortos. Na maior parte das situações, as principais presas são coelhos, lebres e várias espécies de galiformes. Captura com alguma frequência outras espécies de predadores, como raposas ou genetas. Geralmente, captura as suas presas no solo, caçando preferencialmente em áreas abertas, evitando zonas muito arborizadas.
Alimenta-se, ainda, de sementes e frutas.

morfologia:

-3 kg até 6,125 kg
-95cm de comprimento
- até 2m de envergadura

Período de gestação:

A águia-real é uma espécie monogâmica, que realiza apenas uma postura por ano, sendo geralmente constituída por 2 ovos podendo, por vezes chegar aos 3.
As aves incubam os ovos durante 43-45 dias.
O ninho, local de reprodução, e constituído por ramos e outro tipo de materiais vegetais.

Tempo médio de vida:

Máximo de 32 anos em liberdade; máximo de 46 anos em cativeiro.

Estado de conservação da espécie:

Em vias de extinção devido á destruição do seu habitat e redução de alimento.

Pequena história da medicina veterinária

A Medicina Veterinária nasceu quando o homem primitivo começou a domesticar o primeiro animal. Os registos mais antigos da nossa actividade profissional datam do século XVIII a.C., com informações gravadas no Papyrus Veterinarius de Kahun, com várias referências sobre a "medicina animal".
Mas a Medicina Veterinária moderna teve a sua génese em 1762 quando Claude Bourgelat criou, em Lyon, a primeira Escola de Veterinária. Posteriormente, em Maison Alfort ( nos arredoresde paris), fundou a segunda universidade em 1765.
Até o final do século XVIII, surgiram 20 estabelecimentos de ensino veterinário na Europa.

Abandono de animais: uma nova rotina

O abandono de animais de estimação em Portugal deixou de ser uma prática exclusiva dos meses que antecedem as férias de Verão e passou a acontecer todos os dias do ano.

Cada vez mais se observam diversos casos de abandono por todo o o lado e, pelos vistos, "qualquer pretexto serve" para abandonar um animal de estimação quando se torna incómodo ou um entrave.

"Vou trabalhar para o estrangeiro" ou "vou mudar para uma casa onde o senhorio não permite animais" são apenas "algumas das muitas desculpas" que diariamente se ouve quando os, até então melhores amigos do homem, se tornam um obstáculo para os donos.

Há dois ou três anos verificava-se um aumento significativo de cães abandonados antes do Verão. Mas essa tendência já não se nota. Infelizmente, o abandono passou a acontecer todos os dias do ano. É uma situação dramática que já vinha a aumentar e que agora foi agravada pela crise económica, mas, no entanto, continuam a notar-se picos de abandono entre Junho e Agosto.

A verdade é que há uma grande falta de responsabilidade. As pessoas não percebem o que significa ter um cão e as despesas quase nunca são tomadas em conta

Quando os donos são confrontados com grandes despesas veterinárias - que não têm nenhum tipo de comparticipação nem podem ser descontadas no IRS - os cães são simplesmente abandonados porque não há como os tratar.

As estimativas apontam para que, em cada ano, sejam abandonados dez mil cães em todo o país

Não existe qualquer estudo que permita falar de números próximos da realidade. Mas, se admitirmos, que, em média, 500 animais são abandonados em cada um dos 308 concelhos por ano, já estamos a falar de 150 mil.



Dá que pensar...

Não é dificil...

Basta pensarmos um pouco para vermos que o pouco que se tem feito há-de ser sempre muito escasso comparativamente a todo o mal do passado...

Direitos dos Animais

Quase todos os dias ouvimos de falar sobre o desrespeito e violacão dos direitos dos animais. De modo a percebermos melhor esta situação, é importante, além da nossa opinião sobre o assunto, darmos voz aos que realmente estão por dentro deste mundo.
Desta forma colocámos a vossa disposicão um video, no qual se faz referência a diversos assuntos relacionados com a temática abordados por especialistas.



Aquecimento global encolhe aves na América do Norte



Estudo feito ao longo de 46 anos concluiu que várias espécies de pássaros estão a ficar mais pequenas e com menos peso. É a sua forma de adaptação à subida da temperatura


As aves estão a ficar mais pequenas e mais leves. A razão? O aquecimento global. É esta a conclusão de um grupo de investigadores que examinou os dados de quase meio milhão de pássaros que, de 1961 a 2007, foram medidos e pesados na reserva natural na Pensilvânia (Estados Unidos). A maior diferença foi a diminuição em 4% de uma espécie (bico--grosso-de-peito-rosa). Os cientistas garantem que os animais não apresentam qualquer problema de saúde ou de risco de extinção, pois apenas se estão a adaptar à subida média da temperatura global, o que é visto como normal, pelo menos, por agora. Só a longo prazo será possível realmente entender o impacto da redução de tamanho e peso nas aves afectadas.


"Em média, a descida do tamanho e peso das aves migrantes reduziu 1,6% em 46 anos", explicou Josh Van Buskirk, referindo-se aos animais que migram na América do Norte. Porém, há casos em que o animal teve uma queda de peso de 4%, como aconteceu com o bico-grosso-de-peito-rosa. O rouxinol-de-kentucky (3,3%) e o sanhaço-escarlate (2,3%) seguem-se na lista das aves em que a redução é mais expressiva.

Esta evolução ocorreu durante 20 gerações de aves, não sendo tão rápida como à primeira imagem pode parecer, avisam os especialistas.

Buskirk considera mesmo que "as consequências são positivas" para os animais, pelo menos para a maioria. "Outros estudos demonstram que algumas espécies vão beneficiar, enquanto outras podem ser prejudicadas", referiu Buskirk. Mas só o tempo irá comprovar esta teoria, revelando os benefícios e os efeitos prejudiciais.

Certo, comprovado e documentado é que das 83 espécies que migram na Primavera, 60 ficaram mais pequenas; das 75 que migram no Outono, foram 66 aquelas onde se verificaram diferenças; no Verão, foram 51 espécies de 65 e, no Inverno, em 26 foram 20 as que perderam tamanho e peso




quarta-feira, 17 de março de 2010

"Haverá um dia em que o homem conhecerá o íntimo do animal, nesse dia, um crime contra um animal será considerado um crime contra a humanidade" - Leonardo da Vinci

domingo, 14 de março de 2010

Estatísticas surpreendentes sobre animais


Estima-se que por cada bebé nasçam 7 gatos e cães. Além disso, cada cadela ( e a sua respectiva descendência) consegue originar, em média, 67 000 animais em apenas 6 anos. Mais alarmantes são os mesmos números para os felinos. Nesse caso, uma gata e todas as suas crias dão origem até 420 000 gatos em 7 anos.
Em todo o mundo, mais de 12 milhões de cães e gatos são abatidos todos os anos nos canis.
Para o estado custa cerca de 90 € apanhar um animal, dar-lhe abrigo e alimentação e abatê-lo se necessário. Somos nós, os contribuintes que arcamos com esta despesa e, mais do que isso, somos nós os culpados deste horror.
A solução para este grave problema passa, por um lado, pela esterilização, parando o aumento exponencial da população de animais e, por outro lado, pela luta contra o abandono dos mesmos.
É uma solução simples para um problema bem complexo.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Carinho

Há uns tempos fui ver como funcionava uma clínica veterinária chamada Vet e Ect, localizada na Quinta do conde. Lá, no local de internamento, reparei numa pequena cadelinha, da qual se dizia que, após ter sido operada, se encontrava muito fraca e que tinham receio de que se fosse abaixo.
Eis que, com a chegada das donas, oiço imenso barulho vindo do sítio onde a cadelinha se encontrava. Era a felicidade de ver as donas que lhe dava energia e que, mesmo horas após a partida destas, a continuava fazer ladrar e ganir.
Para mim, foi um grande exemplo de carinho e dedicação em relação aos donos. Se os animais nos demonstram esta lealdade porque não podemos nós retribuir?

domingo, 7 de março de 2010

Tristeza

Esta semana fui informado pela minha mãe sobre uma ninhada de labradores, acabados de nascer, que necessitavam de um dono urgentemente, correndo o risco de serem abatidos caso não houvesse sucesso nessa tentativa. O nosso grupo tentou comunicar com o dono a fim de evitar que tal tragédia sucedesse, tendo mesmo um elemento do nosso grupo mostrado disponibilidade para ficar com um dos cães.
Infelizmente, estes já tinham sido abatidos, causando grande tristeza da nossa parte. Como é possível que as pessoas tenham coragem de cometer tais atrocidades? Nós não compreendemos e esperamos sinceramente que quem concorde connosco nos ajude e repreenda tais actos.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Abandono de animais

Segundo um estudo estatístico, tendo em conta os motivos de abandono de animais, nomeadamente nos cães, descobrimos que:


18,5% Suja a casa
12,6% Destrutivo fora de casa
12,1% Agressivo com pessoas
11,6% Foge de casa
11,4% Demasiado activo
10,9% Requer muita atenção
10,7% Late ou uiva muito
9,7% Morde
9,7% Destrutivo dentro de casa
9,0% Desobediente
Quanto aos gatos, podemos concluir que, relativamente ao seu abandono, as principais causas são as seguintes:


37,7% Suja a casa
11,4% Destrutivo fora de casa
10,9% Agressivo com pessoas
8,0% Não se adapta com outros animais
8,0% Morde /arranha
6,9% Requer muita atenção
12,6% Destrutivo fora de casa
4,6% Abatidos por motivos comportamentais
6,9% Não amistoso
4,6% Demasiado activo

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Desrespeito dos direitos dos animais

Já durante a Segunda Guerra Mundial os Direitos dos animais eram desrespeitados, por exemplo,o exército britânico treinava cachorros para correrem por baixo dos tanques deixando explosivos em território inimigo. A ideia não teve sucesso, pois os cães nao destinguiam os tanques aliados dos inimigos e felizmente foi abandonada.
O exército americano, por sua vez, utilizou gatos, atirando-os de aviões amarrando-os a bombas para que chegassem até aos navios alemães. A experiência foi suspensa porque os felinos ficavam inconscientes com a queda e não alcançavam o território visado.

No dia 1 de julho de 1946, a marinha americana usou 5.664 animais para testar armas atómicas no sul do Pacífico, com o objetivo de observar o efeito da radiação na pele dos mesmos e desenvolver roupas de proteção. 10% dos animais morreram no momento; outros 25% morreram nos vinte dias que se seguiram.

Já no decorrer do ano 2003, no Golfo Pérsico, mais concretamente no Iraque, nove golfinhos e leões-marinhos tornaram-se os primeiros mamíferos a actuar na limpeza de minas em situação de combate. Passaram também a proteger barcos e ancoradouros contra mergulhadores, nadadores e navios não autorizados.

Afegãos e palestinianos utilizaram no início do século XXI camelos para atacar inimigos. Em 2003, um burro que carregava explosivos, morreu ,com a explosão dos mesmos, numa paragem de autocarro em Israel, não havendo feridos.


Como se pode ver por estes exemplos, os animais têm vindo a ser utilizados contra a sua vontade em guerras que não são as deles. Apesar de hoje em dia não ser tão visível, podemos encontrar situações destas em lutas ilegais por exemplo.
Todas estas situações são de uma incrível crueldade e como tal, achámos que deveriamos divulgar estas notícias que muita gente desconhece.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Notícia do "Público"


Número de animais vítimas de abandono continua a aumentar
04.10.2009
Paula Torres de Carvalho

Todos os dias chegam notícias de mais animais abandonados à associação Animal e à Liga Portuguesa dos Direitos do Animal. Todos os dias lá dão entrada mais pedidos de ajuda para despesas de saúde e alimentação de animais domésticos. A crise económica contribuiu para piorar a situação, reconhece Catarina Gouveia, dirigente da Liga, no dia em que se comemora mais um Dia Mundial do Animal.

Esta preocupação é partilhada por Rita Silva, presidente da direcção da Animal, que confirma que tanto o número de "animais errantes" como dos que são vítimas de abandono ou já nasceram nas ruas tem vindo a "aumentar muito". Segundo Rita Silva, isso nota-se "até com o aumento do número de associações de protecção dos animais". "Num momento em que é anunciada uma grave crise financeira e se pede contenção de gastos, o elo mais fraco são os animais", lamenta.

Catarina Gouveia reconhece que, em Portugal, tem sido feito "um caminho" de progresso na defesa dos direitos dos animais. Mas há ainda "muita coisa por fazer", nomeadamente no que respeita à legislação. A que existe é apontada como "fraca, omissa e, em alguns casos, desadequada" por Rita Silva, e muitas vezes não é sequer cumprida. Por exemplo, "é muito frequente as autoridades responderem mal e demoradamente a queixas e denúncias de crueldade, abandono e negligência", acrescenta.

Decisão para a vida

A "falta de educação da comunidade quanto ao que significa adoptar um animal e de como essa deve ser uma decisão para toda a vida" é um dos motivos que, para esta dirigente da Animal, explica o aumento do abandono de cães e gatos. As suas críticas vão ainda para o facto de não existirem benefícios fiscais para as famílias que têm animais a viver consigo no que respeita aos cuidados de saúde e à sua alimentação, o que considera "vergonhoso".

Rita Silva nota também que "cada vez mais os outros Estados-membros da UE estão a legislar no sentido de conferir um maior e melhor grau de protecção aos animais", nomeadamente no que se refere à proibição de uso de animais em circos e à criminalização dos maus tratos a animais. Portugal ainda tem esse caminho a fazer.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Visita à "Focinhos e Bigodes"

Depois de tudo combinado, no dia 6 de Novembro, finalmente visitámos a instituição Focinhos e Bigodes. Após algumas dificuldades iniciais, lá conseguimos encontrar o local pretendido onde fomos bastante bem recebidos por uma simpática senhora chamada Ana Francisco.
Apesar de, à primeira vista, não parecer reunir as condições necessárias, cedo descobrimos que as aparências iludem. Os cerca de 70 animais estavam comodamente alojados em 300 metros quadrados, em amplas 'boxes' (limpas diariamente). Um dos cerca de 20 voluntários explicou-nos o processo de limpeza e manutenção das 'boxes', bem como os cuidados que tinham com os animais, no que toca à alimentação, passeios, saúde e até mesmo bem-estar.
Os principais objectivos da "Focinhos e Bigodes" consistem na recolha de animais abandonados, assim como alimentação dos mesmos. Neste momento a instituição encontra-se lotada e, para tentar superar os custos inerentes, promove campanhas de recolha de alimentos, assim como apadrinhamento e, obviamente, adopção.
Ao ver tantos animais abandonados, ficámos mais motivados para os ajudar e para nos empenharmos ainda mais no nosso projecto pois, como diz Ana Francisco: "os animais merecem!".

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Lince Ibérico


Dieta: Necessitam de um coelho-bravo (constitui cerca de 80% da sua alimentação) por dia.

Habitat: O Lince prefere bosques e matagais com características mediterrâneas. Tem tendência a evitar habitats artificiais.

Perfil: É uma espécie solitária (excepto na época do cio) e territorial.

Reprodução: Período de gestação compreendido entre os 63 e os 74 dias, tendo cada ninhada entre duas a quatro crias. A sua maturidade sexual é atingida aos dois anos.

Longevidade: 10 a 18 anos em cativeiro.



Iniciado em Junho de 2008 e terminado em Maio de 2009, o Centro Nacional de Reprodução em Cativeiro do Lince Ibérico (CNRLI). Este localiza-se na Herdade das Santinhas, Silves, Algarve. Aí, vão ser recebidos, inicialmente, e até final de Novembro, 16 Linces Ibéricos.
Como se sabe, esta espécie é considerada extinta em Portugal o que, por si só, atesta a importância desta iniciativa que, de resto, nasceu através de contactos com o nosso País vizinho, que é quem nos irá "ceder" todos os 16 Linces.
O primeiro Lince a chegar ao CNRLI chama-se Azahar e apesar de agora viver em cativeiro, nasceu livre, na Natureza. Este chegou ao centro no passado dia 26 de Outubro de 2009.
De resto, todos os Linces que vierem são animais que nasceram em cativeiro, que foram capturados no campo enquanto juvenis ou que estão em centros de recuperação, depois de terem sido encontrados feridos.
Nos anos 50 do século XX, "a generalidade da população nem sabia que havia uma espécie de Lince no país", lembrou Jorge Palmeirim, da faculdade de ciências de Lisboa.
Em 1979 foi lançada a primeira campanha significativa, intittulada: "salvemos o Lince e a serra da Malcata".
Apesar disso, o felino continuou a desaparecer. Durante muito tempo, não houve orientação estratégica e as autoridades e o País ficaram passivamente a assitir ao declínio desta espécie. Como consequência de tal inactividade, hoje, em Portugal, o Lince Ibérico é considerada uma espécie extinta.
Tendo em conta o que vemos acontecer a animais em Portugal, (daí a criação do nosso blog) a tentativa de introduzir novamente esta espécie no nosso País é de louvar, só é pena que seja feita depois da maioria dos erros estarem cometidos.
Esperamos, sinceramente, que este seja um exemplo mas que em vez de corrigir os erros cometidos, se tente evitá-los pois, nesta altura, sós os comete quem quer...

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Alteração da legislação em relação às espécies exóticas

Dia 12 de Outubro entrou em vigor uma alteração na já vigente legislação dos direitos dos animais, que visa a proibição de compra e reprodução de espécies exóticas em Portugal. Esta nova lei vai também proibir a exibição destas mesmas espécies em circos que actuem em Portugal. Entre estes animais, incluem-se, entre outros, todas as espécies de primatas, ursos, felinos (à excepção do gato), otárias, focas, hipópotamos, pinguins, crocodilos, avestruzes, tartarugas marinhas e de couro, serpentes, centopeias e escorpiões.
O Ministério do Ambiente justificou a existência desta lei com motivos relacionados com a conservação dessas espécies, bem-estar e saúde dos exemplares, assim como a garantia de segurança, bem-estar e comodidade dos cidadãos.
Note-se que, uma pessoa, ao pesquisar este tema usando tópicos relacionados com os direitos dos animais, não consegue encontrar nenhuma informação. É necessário pesquisar tendo em conta as reclamações de pessoas relacionadas com os circos para que se encontre alguma coisa. Isto diz muito sobre a importância dada aos animais no nosso país.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Protecção Dos Animais

Lei n.º 92/95
de 12 de Setembro
Lei n.º 92/95 de 12 de Setembro


A Assembleia da República decreta, nos termos dos artigos 164.º, alínea d), e 169.º, n.º 3, da Constituição, o seguinte:

CAPÍTULO I
Princípios gerais

Artigo 1.º
Medidas gerais de protecção

1 - São proibidas todas as violências injustificadas contra animais, considerando-se como tais os actos consistentes, sem necessidade, se infligir a morte, o sofrimento cruel e prolongado ou graves lesões a um animal.

2 - Os animais doentes, feridos ou em perigo devem, na medida do possível, ser socorridos.

3 - São também proibidos os actos consistentes em:
a) Exigir a um animal, em casos que não sejam de emergência, esforços ou actuações que, em virtude da sua condição, ele seja obviamente incapaz de realizar ou que estejam obviamente para além das suas possibilidades;
b) Utilizar chicotes com nós, aguilhões com mais de 5 mm, ou outros instrumentos perfurantes, na condução de animais, com excepção dos usados na arte equestre e nas touradas autorizadas por lei;
c) Adquirir ou dispor de um animal enfraquecido, doente, gasto ou idoso, que tenha vivido num ambiente doméstico, numa instalação comercial ou industrial ou outra, sob protecção e cuidados humanos, para qualquer fim que não seja o do seu tratamento e recuperação ou, no caso disso, a administração de uma morte imediata e condigna;
d) Abandonar intencionalmente na via pública animais que tenham sido mantidos sob cuidado e protecção humanas, num ambiente doméstico ou numa instalação comercial ou industrial;
e) Utilizar animais para fins didácticos, de treino, filmagens, exibições, publicidade ou actividades semelhantes, na medida em que daí resultem para eles dor ou sofrimentos consideráveis, salvo experiência científica de comprovada necessidade;
f) Utilizar animais em treinos particularmente difíceis ou em experiências ou divertimentos consistentes em confrontar mortalmente animais uns contra os outros, salvo na prática da caça.

4 - As espécies de animais em perigo de extinção serão objecto de medidas de protecção, nomeadamente para preservação dos ecossistemas em que se enquadram.