quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Lince Ibérico


Dieta: Necessitam de um coelho-bravo (constitui cerca de 80% da sua alimentação) por dia.

Habitat: O Lince prefere bosques e matagais com características mediterrâneas. Tem tendência a evitar habitats artificiais.

Perfil: É uma espécie solitária (excepto na época do cio) e territorial.

Reprodução: Período de gestação compreendido entre os 63 e os 74 dias, tendo cada ninhada entre duas a quatro crias. A sua maturidade sexual é atingida aos dois anos.

Longevidade: 10 a 18 anos em cativeiro.



Iniciado em Junho de 2008 e terminado em Maio de 2009, o Centro Nacional de Reprodução em Cativeiro do Lince Ibérico (CNRLI). Este localiza-se na Herdade das Santinhas, Silves, Algarve. Aí, vão ser recebidos, inicialmente, e até final de Novembro, 16 Linces Ibéricos.
Como se sabe, esta espécie é considerada extinta em Portugal o que, por si só, atesta a importância desta iniciativa que, de resto, nasceu através de contactos com o nosso País vizinho, que é quem nos irá "ceder" todos os 16 Linces.
O primeiro Lince a chegar ao CNRLI chama-se Azahar e apesar de agora viver em cativeiro, nasceu livre, na Natureza. Este chegou ao centro no passado dia 26 de Outubro de 2009.
De resto, todos os Linces que vierem são animais que nasceram em cativeiro, que foram capturados no campo enquanto juvenis ou que estão em centros de recuperação, depois de terem sido encontrados feridos.
Nos anos 50 do século XX, "a generalidade da população nem sabia que havia uma espécie de Lince no país", lembrou Jorge Palmeirim, da faculdade de ciências de Lisboa.
Em 1979 foi lançada a primeira campanha significativa, intittulada: "salvemos o Lince e a serra da Malcata".
Apesar disso, o felino continuou a desaparecer. Durante muito tempo, não houve orientação estratégica e as autoridades e o País ficaram passivamente a assitir ao declínio desta espécie. Como consequência de tal inactividade, hoje, em Portugal, o Lince Ibérico é considerada uma espécie extinta.
Tendo em conta o que vemos acontecer a animais em Portugal, (daí a criação do nosso blog) a tentativa de introduzir novamente esta espécie no nosso País é de louvar, só é pena que seja feita depois da maioria dos erros estarem cometidos.
Esperamos, sinceramente, que este seja um exemplo mas que em vez de corrigir os erros cometidos, se tente evitá-los pois, nesta altura, sós os comete quem quer...

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