quinta-feira, 18 de março de 2010

Visita a um hotel para cães


No passado sábado, dia 13, fui visitar um hotel para cães e gatos, situado no Pinhal Novo, onde fui muito bem recebido pela responsável e dona do local, a senhora Maria José.

Esta espécie de hotel alberga cerca de 70 cães e 20 a 30 gatos, a maioria com óptimo aspecto e com ar feliz, como se mais nada esperasse desta vida.

Ao ver aquilo, ofereci-me de imediato para ajudar no que pudesse, falando igualmente da campanha de adopção que o nosso grupo está a promover.Que gozo me daria se conseguisee arranjar um lar para qualquer um dos animais que lá vi.

Como tal espero voltar lá bastantes mais vezes e levar os elementos restantes do meu grupo, para que possa disfrutar dos mesmos momentos que eu passei.

ÁGUIA-REAL

Nome popular: Águia-real
Nome Científico: Aquila chrysaetos

Distribuição geográfica:

A ÁGUIA - REAL ocupa grande parte do Hemisfério Norte com forte incidêcia na Europa.
Actualmente estima-se que hajam cerca de 7000 cais nidificantes, devendo estar a aumentar ligeiramente.
Em Portugal, esta espécie encontra-se ditribuída por quase todo o território sendo o nordeste transmontano a região indicada para a prática da reprodução ( Serras da Peneda e Gerês).

Habitat natural:

Espécie que nidifica, essencialmente em habitats rupícolas (rochosos), podendo, tambem nidificar em árvores. Na Península Ibérica aproximadamente 90% dos casais constroem os seus ninhos em meios rupícolas.
É uma espécie com grande facilidade para a reprodução, no que á altitude diz respeito. Pode nidificar desde o nível do mar até altitudes superiores aos 2000 metros, contudo em Portugal prefere claramente as áreas montanhosas e com menor pressão humana.

Hábitos alimentares:

Alimenta-se de mamíferos, aves e répteis de tamanho médio, podendo recorrer de igual modo a animais mortos. Na maior parte das situações, as principais presas são coelhos, lebres e várias espécies de galiformes. Captura com alguma frequência outras espécies de predadores, como raposas ou genetas. Geralmente, captura as suas presas no solo, caçando preferencialmente em áreas abertas, evitando zonas muito arborizadas.
Alimenta-se, ainda, de sementes e frutas.

morfologia:

-3 kg até 6,125 kg
-95cm de comprimento
- até 2m de envergadura

Período de gestação:

A águia-real é uma espécie monogâmica, que realiza apenas uma postura por ano, sendo geralmente constituída por 2 ovos podendo, por vezes chegar aos 3.
As aves incubam os ovos durante 43-45 dias.
O ninho, local de reprodução, e constituído por ramos e outro tipo de materiais vegetais.

Tempo médio de vida:

Máximo de 32 anos em liberdade; máximo de 46 anos em cativeiro.

Estado de conservação da espécie:

Em vias de extinção devido á destruição do seu habitat e redução de alimento.

Pequena história da medicina veterinária

A Medicina Veterinária nasceu quando o homem primitivo começou a domesticar o primeiro animal. Os registos mais antigos da nossa actividade profissional datam do século XVIII a.C., com informações gravadas no Papyrus Veterinarius de Kahun, com várias referências sobre a "medicina animal".
Mas a Medicina Veterinária moderna teve a sua génese em 1762 quando Claude Bourgelat criou, em Lyon, a primeira Escola de Veterinária. Posteriormente, em Maison Alfort ( nos arredoresde paris), fundou a segunda universidade em 1765.
Até o final do século XVIII, surgiram 20 estabelecimentos de ensino veterinário na Europa.

Abandono de animais: uma nova rotina

O abandono de animais de estimação em Portugal deixou de ser uma prática exclusiva dos meses que antecedem as férias de Verão e passou a acontecer todos os dias do ano.

Cada vez mais se observam diversos casos de abandono por todo o o lado e, pelos vistos, "qualquer pretexto serve" para abandonar um animal de estimação quando se torna incómodo ou um entrave.

"Vou trabalhar para o estrangeiro" ou "vou mudar para uma casa onde o senhorio não permite animais" são apenas "algumas das muitas desculpas" que diariamente se ouve quando os, até então melhores amigos do homem, se tornam um obstáculo para os donos.

Há dois ou três anos verificava-se um aumento significativo de cães abandonados antes do Verão. Mas essa tendência já não se nota. Infelizmente, o abandono passou a acontecer todos os dias do ano. É uma situação dramática que já vinha a aumentar e que agora foi agravada pela crise económica, mas, no entanto, continuam a notar-se picos de abandono entre Junho e Agosto.

A verdade é que há uma grande falta de responsabilidade. As pessoas não percebem o que significa ter um cão e as despesas quase nunca são tomadas em conta

Quando os donos são confrontados com grandes despesas veterinárias - que não têm nenhum tipo de comparticipação nem podem ser descontadas no IRS - os cães são simplesmente abandonados porque não há como os tratar.

As estimativas apontam para que, em cada ano, sejam abandonados dez mil cães em todo o país

Não existe qualquer estudo que permita falar de números próximos da realidade. Mas, se admitirmos, que, em média, 500 animais são abandonados em cada um dos 308 concelhos por ano, já estamos a falar de 150 mil.



Dá que pensar...

Não é dificil...

Basta pensarmos um pouco para vermos que o pouco que se tem feito há-de ser sempre muito escasso comparativamente a todo o mal do passado...

Direitos dos Animais

Quase todos os dias ouvimos de falar sobre o desrespeito e violacão dos direitos dos animais. De modo a percebermos melhor esta situação, é importante, além da nossa opinião sobre o assunto, darmos voz aos que realmente estão por dentro deste mundo.
Desta forma colocámos a vossa disposicão um video, no qual se faz referência a diversos assuntos relacionados com a temática abordados por especialistas.



Aquecimento global encolhe aves na América do Norte



Estudo feito ao longo de 46 anos concluiu que várias espécies de pássaros estão a ficar mais pequenas e com menos peso. É a sua forma de adaptação à subida da temperatura


As aves estão a ficar mais pequenas e mais leves. A razão? O aquecimento global. É esta a conclusão de um grupo de investigadores que examinou os dados de quase meio milhão de pássaros que, de 1961 a 2007, foram medidos e pesados na reserva natural na Pensilvânia (Estados Unidos). A maior diferença foi a diminuição em 4% de uma espécie (bico--grosso-de-peito-rosa). Os cientistas garantem que os animais não apresentam qualquer problema de saúde ou de risco de extinção, pois apenas se estão a adaptar à subida média da temperatura global, o que é visto como normal, pelo menos, por agora. Só a longo prazo será possível realmente entender o impacto da redução de tamanho e peso nas aves afectadas.


"Em média, a descida do tamanho e peso das aves migrantes reduziu 1,6% em 46 anos", explicou Josh Van Buskirk, referindo-se aos animais que migram na América do Norte. Porém, há casos em que o animal teve uma queda de peso de 4%, como aconteceu com o bico-grosso-de-peito-rosa. O rouxinol-de-kentucky (3,3%) e o sanhaço-escarlate (2,3%) seguem-se na lista das aves em que a redução é mais expressiva.

Esta evolução ocorreu durante 20 gerações de aves, não sendo tão rápida como à primeira imagem pode parecer, avisam os especialistas.

Buskirk considera mesmo que "as consequências são positivas" para os animais, pelo menos para a maioria. "Outros estudos demonstram que algumas espécies vão beneficiar, enquanto outras podem ser prejudicadas", referiu Buskirk. Mas só o tempo irá comprovar esta teoria, revelando os benefícios e os efeitos prejudiciais.

Certo, comprovado e documentado é que das 83 espécies que migram na Primavera, 60 ficaram mais pequenas; das 75 que migram no Outono, foram 66 aquelas onde se verificaram diferenças; no Verão, foram 51 espécies de 65 e, no Inverno, em 26 foram 20 as que perderam tamanho e peso




quarta-feira, 17 de março de 2010

"Haverá um dia em que o homem conhecerá o íntimo do animal, nesse dia, um crime contra um animal será considerado um crime contra a humanidade" - Leonardo da Vinci

domingo, 14 de março de 2010

Estatísticas surpreendentes sobre animais


Estima-se que por cada bebé nasçam 7 gatos e cães. Além disso, cada cadela ( e a sua respectiva descendência) consegue originar, em média, 67 000 animais em apenas 6 anos. Mais alarmantes são os mesmos números para os felinos. Nesse caso, uma gata e todas as suas crias dão origem até 420 000 gatos em 7 anos.
Em todo o mundo, mais de 12 milhões de cães e gatos são abatidos todos os anos nos canis.
Para o estado custa cerca de 90 € apanhar um animal, dar-lhe abrigo e alimentação e abatê-lo se necessário. Somos nós, os contribuintes que arcamos com esta despesa e, mais do que isso, somos nós os culpados deste horror.
A solução para este grave problema passa, por um lado, pela esterilização, parando o aumento exponencial da população de animais e, por outro lado, pela luta contra o abandono dos mesmos.
É uma solução simples para um problema bem complexo.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Carinho

Há uns tempos fui ver como funcionava uma clínica veterinária chamada Vet e Ect, localizada na Quinta do conde. Lá, no local de internamento, reparei numa pequena cadelinha, da qual se dizia que, após ter sido operada, se encontrava muito fraca e que tinham receio de que se fosse abaixo.
Eis que, com a chegada das donas, oiço imenso barulho vindo do sítio onde a cadelinha se encontrava. Era a felicidade de ver as donas que lhe dava energia e que, mesmo horas após a partida destas, a continuava fazer ladrar e ganir.
Para mim, foi um grande exemplo de carinho e dedicação em relação aos donos. Se os animais nos demonstram esta lealdade porque não podemos nós retribuir?

domingo, 7 de março de 2010

Tristeza

Esta semana fui informado pela minha mãe sobre uma ninhada de labradores, acabados de nascer, que necessitavam de um dono urgentemente, correndo o risco de serem abatidos caso não houvesse sucesso nessa tentativa. O nosso grupo tentou comunicar com o dono a fim de evitar que tal tragédia sucedesse, tendo mesmo um elemento do nosso grupo mostrado disponibilidade para ficar com um dos cães.
Infelizmente, estes já tinham sido abatidos, causando grande tristeza da nossa parte. Como é possível que as pessoas tenham coragem de cometer tais atrocidades? Nós não compreendemos e esperamos sinceramente que quem concorde connosco nos ajude e repreenda tais actos.