domingo, 23 de maio de 2010

Dia da campanha de adopção

Sexta-feira, dia 21 de Maio, decorreu finalmente a nossa campanha de adopção. Do Pinhal Novo trouxemos duas cadelas relativamente novas, a Mitzy, com um ano e a Zezinha, com 4 meses.
A sua presença motivou a vinda de bastante gente à nossa banca e dos formulários de adopção que levámos, quase todos foram requeridos.
Ainda é muito cedo para sabermos se algum dos animais da senhora Maria José irá ser adoptado mas acreditamos que tal é mais do que possível pela reacção que tivemos das pessoas.
Vamos esperar então, para ver se realmente conseguimos arranjar um lar a algum dos muitos cães que conhecemos através deste projecto.
A situação é urgente, cinco cães de raça dalmata arraçado de usky, de quatro meses, mais a sua mãe, uma usky, encontram-se em risco de serem abatidos nos próximos dias caso não sejam encontrados donos. Encontram-se todos num canil em Lisboa e se forem necessárias mais informações basta comentarem aqui no blog. Ajudem-nos a salvá-los.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Testes de medicamentos em animais têm os dias contados

Experiências. Todos os anos são usados nos laboratórios europeus 12 milhões de animais. Para reduzir estes testes, uma equipa de investigadores portugueses está, neste momento, a desenvolver um método que permite compreender o efeito dos fármacos no fígado através de ensaios 'in vitro'

Grande aposta é o recurso à cultura de células estaminais humanas

Desenvolver modelos alternativos à utilização de animais, capazes de fornecer resultados fiáveis, através da cultura de células é o objectivo de um estudo que reúne investigadores portugueses e outros parceiros europeus. "Os fármacos antes de chegarem ao mercado passam por uma série de ensaios. Parte desses ensaios são feitos em animais", explica Paula Alves, directora do Laboratório de Tecnologia de Células Animais (LTCA), do Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica (IBET) e do Instituto de Tecnologia Química e Biológica (ITQB), da Universidade Nova de Lisboa. "O que pretendemos com este estudo é fazer a substituição dos animais", refere.

A metodologia recorre à cultura de hepatócitos, as células que constituem o fígado, dotando-os das funções necessárias para mimetizar mais fidedignamente a acção de fármacos neste órgão, de modo a perceber de que forma actuam sobre o organismo, fornecendo dados importantes para o desenvolvimento e produção de novos medicamentos. Neste momento, as experiências são feitas recorrendo a hepatócitos de rato, mas a grande aposta destes investigadores é o recurso à cultura de células estaminais humanas (que aguarda regulamentação em Portugal).

No caso da metodologia que permite a substituição de animais - o Vitrocellomics -, o grupo de investigadores pretende, de acordo com Paula Alves, "oferecer à comunidade um teste que seja fiável para fazer a avaliação dos novos fármacos".

O projecto desenvolvido por Paula Alves, em Portugal, iniciará o procedimento de validação em Setembro. O estudo teve início em Janeiro de 2006 e deverá prolongar-se até 2009. Para a sua concretização, o financiamento comunitário foi fundamental, refere a investigadora. "No caso do IBET, a participação não teria sido possível sem o financiamento europeu", orçado em 500 mil euros. Integrado no 6º Programa-Quadro da Comissão Europeia (CE), teve um custo total de 3,7milhões de euros, três mil dos quais financiados pela CE e distribuídos pelos vários parceiros. "Estes estudos são muito dispendiosos, não seria possível fazê-los sem subsídios", acrescenta Paula Alves.

A nível nacional, os incentivos financeiros à pesquisa de métodos alternativos à experimentação animal são escassos, o que dificulta um maior envolvimento de cientistas portugueses. No entanto, a directora do LTCA garante que "quem faz investigação são pessoas altamente motivadas". Apesar dos obstáculos, verifica-se um crescente interesse da comunidade científica, a nível global, por estas abordagens, pelo que, em 2009, especialistas de todo o mundo nesta matéria reunir-se-ão numa conferência internacional, em Roma.

Lusófona

No passado dia 3 de Maio, a professora Fátima Cruz organizou uma espécie de "visita de estudo" à Universidade Lusófona, que tinha como objectivo ajudar alguns alunos que queriam ir para veterinária. Eu era um desses alunos e tive a oportunidade de ver com os meus próprios olhos as suas instalações.
Neste momento, o grande objectivo desta universidade é a finalização da construção de um hospital veterinário. Tem bastante espaço e óptimas condições, permitindo igualmente serem os alunos (maioritariamente do 5º ano) a darem a maioria das consultas, sendo auxiliados pelos respectivos professores, obviamente.
Esta iniciativa vai permitir uma melhor aprendizagem e melhores condições para os animais serem atendidos.
A única coisa que me desagradou, foi o facto de saber que muitas vezes é necessário sacrificar algumas vidas para que se possam estudar os seus corpos.Há quem o aceite sem problemas, mas a mim fez-me bastante impressão.
Foi uma visita que gostei bastante e que me mostrou que alguns sítios têm realmente condições para formar veterinários.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Testes Laboratoriais em Animais

Hoje em dia, com o avanço da tecnologia é-nos possível aceder a qualquer tipo de produtos quase todos os dias, mas pouco se sabe onde e como são testados antes de saírem para o mercado.
Potencialmente, muitos produtos cosméticos, produtos de limpeza e de higiene pessoal foram testados em animais em várias fases do seu desenvolvimento.
Antes de saírem para o mercado, esses produtos passam por um longo e complexo processo de experiência que deixam milhões de animais mutilados, queimados, envenenados e expostos à acção de gases.
Os fabricantes alegam que os testes garantem a segurança dos produtos utilizados em circunstâncias normais ou em caso de acidente, como a ingestão dos mesmos, sendo, no entanto, o verdadeiro interesse, limitar a responsabilidade da companhia perante um possível caso de acção judicial movida por um consumidor.
O primeiro passo contra a utilizacão de animais neste tipo de exames foi dado pela Inglaterra, em 1998, que decretou a proibição de testes em animais no processo de fabricação de cosméticos.

sábado, 1 de maio de 2010

Casacos de Pele...

Esta mensagem é de facto chocante.
Já alguma vez ouviram falar de casacos de pele? Bom... obviamente que já.
Mas o que me interroga é: Será que as pessoas pensam no que realmente estão a comprar ? Será que pensam realmente em como é que os casacos de pele são feitos? Será que pensam no crime que estão a cometer, a incitar?

Pelos vistos a resposta é não...

Aviso já, mais uma vez, que este vídeo é bastante chocante...
Mas é a única maneira que encontro para chamar a atenção de toda a gente, visto que são poucos os que, infelizmente, se preocupam verdadeiramente com este grande problema.

Para todos aqueles que gostam de "vestir a pele dos outros", aqui vai!